sábado, 31 de janeiro de 2015

Brasil

BRASIL, SEU NOME É MORTE

Jovens mortos. E a curiosidade acendendo
Os olhos ávidos dos transeuntes.
Cadávares estendidos no chão
E mães em prantos com seus corpos
Rolando pela terra quente ou por um asfalto escaldante.

Tá tá tá tá. Tá tá tá tá.
Uma moto, ou um carro preto: dois homens
Geralmente encapuzados e de olhar frio.
E a metralha de uma P40 ou nove mm
Provoca a nova queda de um corpo crivado de balas.

Triste. Lagrimas de dor, e lamentos por justiça.
Que justiça? Se Programas de TV sujos,
Vivem invadindo o lar do brasileiro,
fomentando O gosto por uma violência
Que parece não ter fim.

Onde está o amor? Onde está o amor?
Nossos jovens estão morrendo
E o país descendo junto a
Ladeira em direção ao inferno.

E o inferno é aqui, pois
O TRÁFICO vem vencendo batalhas e batalhas
E o povo do bem, neste diapasão,
Vai perder a mais importante das guerras.

Brasil, Brasil, Brasil!
Onde está o gigante que não acorda?
Brasil, Brasil, Brasil!
O teu nome é sinônimo de morte.

Ronaldo Macedo.

31/01/2015

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

A GOSTOSONA NUA E AMARRADA.

CAUSOS DA NOSSA COZINHA.

Viajando pelo sertão nordestino na lida missionária que Deus nos deu, começamos a relatar para amigos que estavam em nosso carro alguns casos interessantes que aconteceram em nossa vida de casado no tocante a relacionamentos com algumas empregadas domésticas que passaram e marcaram nossas vidas.
A partir dai, surgiu o interesse de relatar os que achamos mais interessantes, e propor que outrens se arrisquem a fazer o mesmo, já que o tema é rico e vasto pela pluralidade de situações dignas de registro.
Então, vamos começar.

01) JOGO DO BICHO

Tão logo Anaci, minha esposa, engravidou da primeira filha, cuidamos de arranjar a nossa primeira empregada doméstica ou, a famosa secretária,  como alguns as definem.
E, como marinheiros de primeira viagem, penamos muito, pois sempre ficávamos com quem aparecia, mas dias depois notávamos que não era aquela a pessoa que queríamos para cuidar do nosso primeiro filho(a).
Isto aconteceu no distante ano de 1981.
Depois de algumas tentativas infrutíferas, resolvemos apelar para o famoso "faça o favor de indicar alguém pra trabalhar lá em casa".
E é aí que surge Neusa.
Neusa era uma morena de corpo recheado, sorriso largo e cativante, e com tanta carne nos lugares certos que nós, os homens da época, a chamávamos de "gostosona".
Nesta época morávamos num sobrado antigo no centro da cidade.
Este sobrado tinha uma característica bem especial.
Na parte superior ficavam três quartos e um banheiro social, sendo que os quartos eram interligados uns com os  outros e foi aí que decidimos organizá-los e dividi-los da seguinte forma: o primeiro fica com Neusa, o segundo com nossa filha e o terceiro seria o nosso.
E eis que uma bela noite aconteceu o fato inusitado e digno de registro.
Anaci me acorda, e diz.
- Venha ver, Ronaldo, Neusa está nua e toda amarrada na cama.
- Como? Acordei já com os olhos esbugalhados. Ela está o que?
- Dormindo nua e toda amarrada. Eu ia descer pra tomar um copo d'água e me deparei com esta arrumação. Disse Anaci.
Atravessei o quarto do meio num lapso de tempo e me deparei com a cena.
A "negona" completamente despida, com os peitos apontados para o céu, e com as mãos e os pés amarrados com corda de agave novinhas.
Anaci a cobre com um lençol e a acorda perguntando o que era aquilo. O por que dela estar amarrada e, ainda por cima, nua?
E ela responde:
- Dona Anaci, é que eu sou viciada em jogo do bicho, e me disseram que se eu dormisse nua e amarrada com cordas novas eu sonharia com o bicho de amanhã.
E eu perguntei.
- E qual o bicho que vai dar amanhã?
- Águia. Respondeu a mulata.
No outro dia eu joguei águia na cabeça, mas deu burro.
Anaci mandou ela embora e correu a fama entre os amigos da época que a minha mulher me chamava para ver empregadas nuas.
Pode uma coisa destas?
Este é o primeiro de muitos outros causos.....