terça-feira, 29 de julho de 2014

O CHORO QUE DÓI

Eu choro.
Choro porque corpos são dilacerados
E o meu peito transpassado, sangra lágrimas do
Mais puro sangue.

Eu choro.
Choro porque crianças pagam o preço da vida
Sem saber os por quês, enquanto homens fumam
Charutos cubanos decidindo sobre a vida e a morte de outrem.

Eu choro.
Choro porque vermes "humanos" sobrevivem
Na escol, enquanto inocentes gemem e choram de dor
Os seus entes queridos mortos.

Eu choro.
Choro porque a ignominia é a tônica de uma sociedade
Apodrecida pelo querer mais e mais e a corrupção grassa
Livremente e passeia na mente e coração dos maus.

Eu choro.
Choro porque a impotência dos bons é latente,
E estes se acovardam porque seus heróis fugiram
E se esconderam também na podridão dos vis.

E choro.

Ronaldo Macedo

segunda-feira, 21 de julho de 2014

GUARDAR O SÁBADO: sim ou não?

PORQUE GUARDAR OU NÃO GUARDAR O SÁBADO.


Instigado por uma amiga a fazer um estudo sobre o sétimo dia (sábado) eu parto, como sempre, dando a MINHA OPINIÃO que pode ser a certa ou a errada, porque, como sempre, procuro não imitar ninguém.

E, se estiver errado, que me perdoem.
Mas se estiver certo, que alguém tente me esclarecer melhor.

E, para inicio, eu parto de uma CERTEZA, mas uma CERTEZA MINHA.

DEUS ACABOU A OBRA DE CRIAÇÃO NO SÉTIMO DIA, e não no sexto, como eu sempre tenho visto nas escolas bíblicas, pregações, seminários, etc., e etc.

Vejamos aqui várias versões bíblicas: Em todas está escrito que Deus trabalhou no sábado.


SIM   ou    NÃO?


2 E havendo Deus acabado no dia sétimo a obra que fizera, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito.



No sétimo dia Deus acabou de fazer todas as coisas e descansou de todo o trabalho que havia feito. (‭Gênesis‬ ‭2‬:‭2‬ NTLH)


 Gênesis 2 -  2. Ora, havendo Deus completado no dia sétimo a obra que tinha feito, descansou nesse dia de toda a obra que fizera.
 - Bíblia JFA OFFline


.2 Tendo Deus terminado no sétimo dia a obra que tinha feito, descansou do seu trabalho.


O ponto aqui, que eu acho irrelevante, mas está escrito, é que Deus trabalhou no sábado.
E que se manifestem os professores de português, porque se alguém disser que é erro de tradução eu vou chamá-lo de oportunista.

Ex. Alguém contrata um pedreiro e ele diz: "Eu acabo a obra  na sexta."

Aí o cara corre no trabalho mas só consegue entregar aos dez minutos do sábado e depois vai descansar pois é madrugada.

Aí eu digo: "Tendo acabado sua obra no sábado, foi ele pra casa e descansou".

Lembrem que aqui eu falo da literalidade do texto  a que os advertistas recorrem.


E aí vem a segunda parte: se eu quero ou procuro ser imitador de Deus (será que posso?), e se ELE trabalhou no sábado eu também posso trabalhar.

Este é o meu entendimento simplista, mas respeito a opinião de quase todos ( não sou e nunca serei politicamente correto ) , mas isto quase todos sabem.
 Efésios 5 -  1. Sede pois IMITADORES de Deus, como filhos amados;

Ser imitadores, na minha opinião, é procurar fazer o que o outro fez ou faz.
Seguir o modelo.

Aqui, imitar o pai em caráter. Amar como ELE ama, e fazer o que ele fez ou o que ele faz.

Sim ou não, é questão.

Eu creio que sim.

Mas, voltando aos textos de gênesis, eu fico na MINHA CERTEZA DE QUE DEUS TRABALHOU TAMBÉM NO SÁBADO, então os adventistas podem e devem trabalhar, assim como Jesus nos ensinou.

E se eu fosse me aprofundar no estudo, pelo pouco que vi, eu iria formar uma opinião preconcebida contra os adventistas porque não entendo como alguém pode deixar os ensinamentos de Deus e crer num homem como o Guilherme Miller (um louco na minha opinião), ou Ellen White, a quem a Biblia, até onde eu a li, não faz citação nenhuma.

E encerro repetindo: DEUS TRABALHOU NO SÁBADO, mas isto não tem muita importância, porque o dia de respeito a ELE deve ser a segunda, a terça, a quarta, a quinta, a sexta, o sábado e o domingo.
E ponto.





quarta-feira, 16 de julho de 2014

O que será? Que será?

O QUE SERÁ DE NOSSAS CRIANÇAS?
                                                                                                                                                             


      Públio José – jornalista



                       Uma das maiores preocupações dos pais atualmente é manter distância entre seus filhos e o alcoolismo. Distância que, lamentavelmente, fica mais curta a cada dia que passa. Embora seja um fenômeno ao qual as autoridades têm dado pouca atenção atualmente, o vício do consumo do álcool no âmbito infantil se constitui uma ameaça futura de alto poder de destruição. Afinal, a criança, o adolescente, o jovem de hoje será o profissional de amanhã, o futuro dirigente de empresas, o político a comandar os destinos de cidades, estados e do próprio país. E assumir tamanhas responsabilidades sendo íntimo do consumo do álcool é algo realmente preocupante. O interessante é que todo mundo sabe disso, mas as providências para que este público seja mais protegido, mais fortalecido, mais resguardado do consumo prematuro do álcool passam muito longe de uma base mais efetiva, mais objetiva.
                               Por outro lado, as estatísticas no tocante ao problema se apresentam, a cada dia, mais carregadas de negras projeções. A cada ano mais diminuem os espaços que separam as crianças do acesso ao álcool. Recentemente, uma reportagem de uma emissora de televisão constatou que o consumo costumeiro, rotineiro, diário de bebida alcoólica já chega, naturalmente, à faixa dos nove anos de idade. Você entendeu bem? Vou repetir: o alcoolismo já atinge crianças de nove anos de idade! E o que é pior: esse fenômeno só se alastra a cada ano, descendo cada vez mais na faixa de idade. Há até pouco tempo atrás, o vício do consumo do álcool era comum em jovens de 16 anos para cima; depois o vício passou a atingir os de 14 anos; depois os de 12. Agora, a conclusão dos estudos é que crianças com nove anos já se “deliciam” com os prazeres advindos do consumo rotineiro de bebidas alcoólicas.
                               Este fenômeno, extremamente negativo, passa por dois agentes como principais responsáveis pela sua propagação. O primeiro, indiscutivelmente, é a mídia. Com competência largamente demonstrada na glamorização dos mais variados assuntos, os veículos de comunicação têm contribuído, em muito, para a difusão do hábito de beber na população infantil. Durante a cobertura de campeonatos mundo a fora, as tv’s só têm exibido pessoas, nos mais diferentes países, comemorando as vitórias dos seus times com vistosos copos de cerveja na mão. As crianças estão vendo isso? Claro que sim. E a conclusão a que chegam? Também nos intervalos comerciais as tv’s mostram produções publicitárias sofisticadíssimas nas quais o charme, o enleio, a alegria, o prazer só são alcançados com um copo de bebida alcoólica bem à vista. Como as transmissões ocorrem em horário aberto aos olhos infantis...
                               Outro agente impulsionador do desejo infantil de atingir o mais cedo possível o tal “mundo de prazer” dos adultos – e de preferência com um copo na mão – é a família. Recentemente, uma adolescente alcoólatra declarou que se iniciou no álcool passando o dedinho nos copos de cerveja dos pais. Como fazíamos, quando crianças, (lembram?) ao passar o dedo na panela do bolo. A diferença é que era bolo o que comíamos. Já nos dias atuais... Outro, vejam só, começou sua vida de alcoólatra tomando cachaça na tampinha da garrafa do papai. Muitos pais não sabem da enorme influência que têm sobre os filhos como guias, amigos – educadores, enfim. E que sai muito caro praticar uma postura de desconhecimento, de omissão em relação ao exemplo que devem dar. Assim, pelo que se vê, só falta agora o bebê já nascer pedindo uma. “Por favor, um 12 anos on the rocks”. E a tv mostrando. Já pensou?  

sábado, 5 de julho de 2014

UM GUERREIRO FERIDO. UMA NAÇÃO EM TRANSE.

O GUERREIRO FERIDO E UMA NAÇÃO QUE SOFRE.


Quantos sonhos foram destruídos?
Quantos pensamentos bons e maus se multiplicaram nas mentes de um povo de uma nação chamada Brasil.
Neymar se preparou para esta copa como um guerreiro o faz para uma batalha.
E esta estava sendo preparado em seu coração, no coração do povo brasileiro e da mídia esportiva do pais e do mundo, para ser a copa do Neymar.
Mas o destino, pelas mãos de homens maus, as vezes faz uma curva perversa e destrói sonhos.
E o sonho de Neymar, em ser O CARA da copa, morreu.
Um lance em que um animal travestido de homem entra ali para o alijá-lo do evento, ou quem sabe do esporte, muda tudo.
Eu não vou citar o nome dele, e chamá-lo apenas de o número 18.
Isto porque eu penso que aquele verme devia estar numa penitenciária aonde os párias humanos são chamados pelo número.
E o número 18 da Colômbia não é um desportista, mas apenas um homem mau.
Um homem mau que eu tenho certeza vai receber, um dia, a punição que lhe cabe.
Ele tentou fazer o mesmo com o Hulk no primeiro tempo, e não conseguiu.
E Canavaro disse bem: " Neymar não é invisível" e era impossível o animal atingir a bola sem passar por dentro dele. Foi pura perversidade.
E a FIFA é tão cruel que não vai banir este animal do futebol. Esta seria a pena mínima, não apenas pelo Neymar, mas pelo conjunto da obra.
Mas quem sabe se apostadores colombianos que investiram em Neymar não vão fazer com ele o mesmo que fizeram com um homem do bem, há 20 anos atrás, chamado Andreas Escobar?
Quem sabe se o cartel do tráfico não o punirá?
Quem sabe se as surpresas da vida e do destino não o levarão para uma cadeia fria e suja?
Ele, o número 18 da seleção colombiana, pela sua maldade e periculosidade matou o sonho do Neymar e de parte de uma nação.
E só.
Ele não impediu o Brasil de ser campeão, pois tudo está nas mãos dos deuses do futebol e o Brasil ainda pode vir a ser campeão, talvez pelo caminho mais difícil, emocionante e belo. Mas pode sim, ou não.
Mas a copa não será mais do Neymar, e sim a copa de um GUERREIRO FERIDO. E ferido porque um animal da camisa 18 colombiana a fez assim.
E este lance não será esquecido, mas o futebol prevalecerá, mesmo com a FIFA e este verme que ainda veste a camisa 18 da seleção colombiana presentes ao evento.
E tenho dito!