quarta-feira, 30 de abril de 2014

UMA GERAÇÃO PERDIDA NO AR

UMA GERAÇÃO PERDIDA NO AR Existe uma geração perdida no ar. O que dizer de gente que se deixa influenciar por qualquer convite idiota e sai de casa a todo tempo e a toda hora para participar de movimentos violentos e sem nenhum nexo? O que significa, como protesto, o atear fogo em ônibus? O que significa, como protesto, o apedrejar vidraças? O que significa, como protesto, o incendiar e depredar veículos particulares e/ou da policia ou enfrentar a força policial com pedras e garrafas? Isto é tão idiota que eu chego a conclusão que existe uma geração PERDIDA NO AR. Uma geração que não foi educada para respeitar o direito do próximo. Uma geração egoísta. Uma geração imbecilizada e que não sabe o que quer e muito menos quem é. Uma geração que precisa, URGENTEMENTE, de tratamento psiquiátrico e, na maioria dos casos, de internação. E ponto. Não posso entender estas agressões e até o fechamento de ruas e avenidas impedindo o simples direito de ir e vir do cidadão como protesto. Por que? Qual o ou os motivos? Será que estes pseudos protestantes não sabem que alguém pode estar pedindo socorro e indo em direção a um hospital e não podem por conta destes movimentos desvariados? Será que eles não pensam que familiares seus ou amigos podem estar enfrentando esta situação funesta e gravíssima? E chega a ser hilária a cara de ressaca destes imbecis na TV voltando pra casa. Eles nunca vencem, pois no seu interior, são todos uns derrotados que não sabem o que querem. Eles precisam, sempre, de um cabo ou no máximo um sargento para os guiar. Que triste! O direito de ir e vir é constitucional. E ponto. E o Estado pode fazer prevalecer o direito e mostrar a esta "gente" que democracia não é anarquia e que tudo tem limites dentro da lei. Eu e minha geração protestamos contra a ditadura, sem violência, mesmo submetido a muita violência, e vencemos. Eu vi protestos no mundo inteiro, sem violência. Gandhi? Mandela? Jesus? E o que está acontecendo com esta geração de "Maria vai com as outras"? E se o Estado fizer valer a lei e começar a revidar, com armas letais, estas agressões gratuitas? E o Estado pode. E eu fico triste porque sei que é isto que os organizadores destes malfadados eventos querem. Eles se organizam nos subterrâneos, colocam o seu exército nas ruas e ficam comemorando e organizando o próximo. Pode alguém, em sã consciência, imaginar que estes movimentos vão impedir a realização da Copa do Mundo no Brasil? E olhem que eu não comemorei a copa e fui contra deste a primeira hora. Por que não protestar, com o devido respeito, apenas nas redes sociais ou em movimentos pacíficos que chamem a atenção do mundo? Violência gera violência, é a senha. Aí, de repente, quando cadáveres começarem a tombar ou o Estado fizer valer a sua força, muitos e muitos irão abrir os olhos e deles verterão apenas lágrimas ao chorarem: "Aonde foi que eu errei? Por que me meti nesta merda?" Eu espero que isto não acabe assim, mas é o que visualizo no fim do túnel, pois eu já vivi o antes e durante uma ditadura. E quem acorda a ditadura é a massa de MARIA VAI COM AS OUTRAS. E que fique o registro, existe uma GERAÇÃO PERDIDA NO AR.

segunda-feira, 28 de abril de 2014

TÁ LÁ UM CORPO ESTENDIDO NO CHÃO!

Tá lá um corpo estendido no chão! Seria poético, como quis um artista um dia, se não fosse trágico. Até quando a violência perdurará? Até quando? Quando será a minha vez? É a pergunta que não quer calar. Nós, natalenses, que até poucos anos atrás vivíamos numa cidade adornada pelo amor que emanava das pessoas, e pela beleza natural das nossas praias que atraiam os turistas da terra e do além mar, vivemos hoje sob a ÉGIDE DO MEDO. O que houve? Que transformação é esta? As interrogações povoam a mente triste pois não existem respostas. E as que se me aparecem, me deixam mais triste ainda, pois o futuro que se avizinha é negro. Eu não gostaria de estar escrevendo isto. Eu preferiria estar falando sobre o amor, e, principalmente do amor de Deus. Mas parece que nós afrontamos tanto a Deus que ELE virou o rosto para nós. Ontem, mas um homem de bem morreu. Na verdade morreram milhares e milhares. Mas eu choro por um conterrâneo em especial, um conterrâneo que eu não conhecia mas eu me irmano aos seus parentes na dor. Morreu, não! Foi assassinado, e assassinado da maneira mais vil, já que um canalha miserável atirou em Ilfran André Tavares de Araújo apenas porque ele disse: "O que é isto? Se acalme." Eu do meu cadinho triste só posso orar para que Deus console os seus familiares, e nada mais. Mas fica outra pergunta: será que vale a pena orar nestes dias? Ilfran Tavares era um agente da lei, um homem que vivia para defender a sociedade e morreu defendendo a sociedade que lhes deu as costas, representada por uma sua querida irmã de sangue. Que sociedade é esta que não defende e protege os seus iguais? E aonde vamos parar? Será que não está na hora do basta? Será que não está na hora do tolerância zero contra os traficantes de drogas, de armas, e das ditas autoridades que nada fazem? Eu deveria estar com medo. Mas a tristeza e a decepção com os homens se sobressai ao medo pois eu não vou escapar da morte. Então eu choro, porque homens bons vem morrendo todos os dias de maneira violenta, e os que se dizem bons se calam, consentem, e contribuem para que a violência aumente, apenas porque não tem a coragem de peitar o mundo, e se vendem por 30 moedas, apenas para viverem o "politicamente correto". Com meu perdão, estamos vivendo no tempo do: FODA-SE O MUNDO! E "Tá lá outro corpo estendido no chão".

sexta-feira, 25 de abril de 2014

SAUDADE DA MULHER DE OUTRORA

SAUDADE DA MULHER DE OUTRORA. As mulheres perderam, por uma convicção meio dúbia, a condição de RAINHA DO LAR. Elas não entenderam que não precisavam trabalhar, lutar, disputar com os homens um lugar ao sol, pois apenas o fato ÍMPAR e exclusivo de ser mãe já as tornava superior a quaisquer dos homens, e todos os membros das famílias, inclusive elas mesmas, eram mais felizes. Pena. E saudade de um tempo que não vota mais, quando a mulher obediente a Deus crescia sonhando o maior dos sonhos: ser mãe. E que me perdoem as feministas que destruíram a família,

segunda-feira, 14 de abril de 2014

O verbo PASSEAR está morrendo. Eu peço somente a paz. Eu lembro com saudade do tempo em que no mundo havia paz. Houve uma grande guerra. Houve outra grande guerra, mas no mundo havia paz. Eu quero apenas ter o direito de passear. Alguém lembra como era gostoso passear? A juventude dos dias de hoje sabe o que é passear? As nossas noites e madrugada não eram sinônimos de medo, mas de algo gostoso, pois podíamos desfrutar das noites estreladas e, nas noites de lua, fazermos serenatas ao luar. Como andar pelas ruas e becos com um violão a falar ou cantará versos de amor nos dias de hoje? Como esperar vermos a nossa amada esperando debruçada na janela? Hoje, as portas e janelas são feitas de grades, e o conceito "debruçar na janela" está nos estertores da morte. Eu sonho com crianças brincando no quintal. Alguém lembra dos quintais? A juventude de hoje sabe o que é um quintal? Eu oro para que os meus futuros netos possam nadar na praia e esquecer seus pertences sobre a areia sabendo que, quando voltarem, eles ainda estarão lá. Eu lembro, com saudade das brigas de ruas onde a troca de socos era o mais grave. Aqui e ali perdíamos um dente ou tomávamos cinco pontos na testa. E só! Ah! Que saudade do tempo em que o ladrão mais perigoso da cidade foi preso por ter roubado três galinhas do quintal de seu João. " Bandido safado e perigoso! " Era o que o povo dizia. Mas ele foi punido. Saiu da delegacia com a cabeça raspada para que todo mundo o pudesse identificar como ladrão. Saudade dos assustadas, onde a paquera era livre e não havia brigas. Saudade dos finais de tarde nas praças (havia praças) onde dávamos uma volta indo e outra voltando. Que saudade! Eu peço paz! Eu quero paz! Eu sonho com a paz. Saudade, que saudade, do tempo em que os corpos eram belos e a única marca era a da vacina contra a varíola, e a tatuagem era prática dos poucos marginais que iam para os presídios. Sim. E não havia rebeliões nem fugas em massa. Tudo era tranqüilidade. Saudade do tempo em que os drogados eram isolados da sociedade e fumavam a sua maconha (droga "perigosa", segundo a tradição usada por ladrões que sopravam a fumaça por baixo da porta para que dormíssemos e eles pudessem roubar livremente as galinhas, rádios de pilha ou coisa similar). Saudade do tempo em que não éramos dependentes do aparelho celular. Saudade do tempo em que um chá da folha do maracujá era o calmante para todas as angústias ( principalmente quando o namoro acabava ). Que saudade! E eu choro. Choro porque não sou Deus e satanás tem colado no coração do homem e a maldade tem tomado conta do mundo. Choro. Choro, porque não posso trazer de volta o meu tempo de sonhos, e os meus filhos estão vivendo num inferno que se parece com vida. Mas a vida não é esta violência em que vivemos. Isto não é vida. E eu trocaria todos os avanços tecnológicos, todo o conforto de camas projetadas, ar condicionado no escritório e nos quartos com SPAs, a minha piscina de 8,5 X 4,00 pelo simples direito de PASSEAR novamente em paz. Eu só quero isto: que a paz volte e o medo, o verdadeiro terror em que vivemos seja derrotado, e que o verbo PASSEAR não morra. É o meu pedido. E ponto.