terça-feira, 29 de julho de 2014

O CHORO QUE DÓI

Eu choro.
Choro porque corpos são dilacerados
E o meu peito transpassado, sangra lágrimas do
Mais puro sangue.

Eu choro.
Choro porque crianças pagam o preço da vida
Sem saber os por quês, enquanto homens fumam
Charutos cubanos decidindo sobre a vida e a morte de outrem.

Eu choro.
Choro porque vermes "humanos" sobrevivem
Na escol, enquanto inocentes gemem e choram de dor
Os seus entes queridos mortos.

Eu choro.
Choro porque a ignominia é a tônica de uma sociedade
Apodrecida pelo querer mais e mais e a corrupção grassa
Livremente e passeia na mente e coração dos maus.

Eu choro.
Choro porque a impotência dos bons é latente,
E estes se acovardam porque seus heróis fugiram
E se esconderam também na podridão dos vis.

E choro.

Ronaldo Macedo

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