sexta-feira, 19 de setembro de 2014

GUERRA SANTA? Talvez

O DIA SEGUINTE 1 - A possível guerra "santa"

O atual momento político no Brasil é ímpar.
Nunca, em nenhum momento da sua história, o povo brasileiro se deparou com algo parecido:
O possível embate entre duas candidatas para o cargo mais importante da nação: A PRESIDÊNCIA.
E o surreal aqui não é apenas O FATO de duas mulheres estarem disputando o poder, mas sim o de uma delas ser evangélica.
A história narra o quanto foi difícil a caminhada dos protestantes reformados no Brasil.
No inicio da sua caminhada, enfrentam barreiras e dificuldades, onde muitos chegaram a ser cruelmente assassinados, por defenderem o nome e a fé em Cristo Jesus.
É notório o fato de que Jacques Le Balleur, um dos primeiros missionários no Brasil, mandado por João Calvino, que escapara de uma chacina no Rio de Janeiro foi enforcado pelas próprias mãos do padre José de Anchieta em Salvador, Bahia.
E a perseguição continuou acirrada até o final do século XX, só vindo a diminuir, de fato, já no atual século XXI, devido ao crescimento das igrejas neopentecostais e a sua teoria da prosperidade, face a liberalidade para a liberdade de culto nos últimos governos e o avanço econômico do pais onde uma grande parte da população quer apenas ficar, não se importando com os meios para este objetivo.
Como prêmio pelo assassinato e perseguição aos protestantes cristãos,  a igreja católica beatificou o padre José de Anchieta em 1980 e, agora em abril de 2014, o papa Francisco o canonizou, mesmo sem que algum pseudo milagre fosse atribuído ao próprio.
E muitos outros foram os mártires perseguidos e mortos pela igreja católica, porque apenas defendiam o nome de Jesus e o que ELE os havia ensinado através da Biblia sagrada.
Mas o tempo mudou. Mentes foram sendo abertas e hoje, uma evangélica protestante, está disputando a presidência da República com reais chances de ganhar.
E diz 06 de outubro vai começar o segundo turno.
E eis que perguntas surgem:
- Será que os evangélicos, em peso, mesmo os que votaram em DILMA no primeiro turno, se voltarão para Marina, ainda que o número de evangélicos tenha crescido tanto no governo do Lula e da Dilma?
- Será que os católicos, mesmo os que votaram no primeiro turno em Marina, ficarão com medo de uma evangélica e, reacendendo o ódio ainda enraizado de muitos, migrarão para DILMA?
Não sei. Só o tempo dirá.
E espero que não esteja nascendo a primeira grande guerra "santa" no país.
E que as urnas falem.

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